Terça-feira, 4 de Maio de 2010
Saboreio o silêncio, um piscar de olhos, o fim da música...
Respiro fundo, um ar pesado, lento... desprovido de tempo... de som...
Um piscar de olhos, um pensamento que escapou, uma ideia fugidia, uma memória perdida...
Silêncio... curto, pequeno, escuro... precioso...
O som cortante, repentino... repetido... invade o espaço e todo o tempo...
E o tempo foge, urge, some-se... por entre o ruído estridente das horas que correm, que fogem... que se perdem...
Até ao próximo silêncio, um piscar de olhos, o fim da música,
O voo lento de um pássaro ao pôr-do-sol, a imagem reclamada de um castelo encantado...
Uma janela que se abre sobre um céu colorido com o fim do dia...
O piscar de olhos, um segundo de recordação...
Respiro fundo... abro olhos, abro a porta, abro a vida para o ruído do espaço circundante...
Tem de ser... tenho que ser... temos que ser... nesta dança ruidosa, nesta multidão formatada...
E então... assim... todo o real acontece!!!
"We're groun ups! How did that happened? And how do we make it stop?!" (Anatomia de Grey)
De Lestat a 17 de Maio de 2010 às 17:29
"retido no futuro olhando o passado...na ausência do presente"...talvez seja a ideia de um presente do passado futuro
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